domingo, dezembro 18, 2005

Como dar a volta em duas lições

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Lucho, Lucho(g.p.), Lisandro; Bruno Amaro ;

Image hosted by Photobucket.comPrimeiro contra o último, no derradeiro jogo de 2005 no Estádio do Dragão. Adriaanse manteve, pela 3ª vez consecutiva, a mesma equipa mas a partida não podia ter começado pior para os Dragões.

Na primeira jogada do desafio, Bruno Amaro, de meia distância e com um pontapé colocadíssimo, colocou os penafidelenses em vantagem. O FêCêPê não acusou o golo madrugador e logo iniciou uma avalanche ofensiva sobre o último reduto do Penafiel, que por infelicidade não resultavam em golo. Uma bola no poste, outra na trave, entremeadas com uma série de oportunidades desperdiçadas, principalmente por Benny McCarthy. Diego era o jogador mais preponderante na manobra ofensiva da equipa. Solto, confiante e endiabrado, partia para cima dos adversários, criando as situações de desequilíbrio que se pedem a jogadores com as suas características. Quaresma, alvo de marcação especial, também intentava ajudar na procura do golo, mas poucas vezes foi servido. Lucho parecia nervoso, falhando inúmeros passes, coisa rara no Argentino.
A defesa e o meio campo portistas não davam quaisquer hipóteses aos pupilos de Luís Castro, que pareciam reconhecer que seria impossível adiar o golo por muito mais tempo. Até que, já perto do intervalo, Lucho, do meio da rua, com um pontapé excelente fez o empate. O Dragão acordava da hibernação que a noite fria impunha e voltava a puxar pela equipa. Poucos minutos depois, Quaresma teve um boa jogada de insistência na área adversária e foi nitidamente rasteirado. Penalti claro que Lucho se encarregou de concretizar, colocando o FêCêPê em vantagem. Tal com em Leiria, o Porto sofria um golo, mas ainda antes do fim da primeira parte conseguia dar a volta ao marcador.
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A segunda parte iniciou como terminou a primeira... o Porto jogava no meio-campo do Penafiel e tentava alcançar o golo que lhe permitísse encarar o resto do jogo com mais tranquilidade. Diego, Quaresma e Lisandro eram os que mais intentavam assaltar a área adversária mas as ocasiões de perigo foram consideravelmente inferiores às conseguidas no primeiro tempo. O terceiro golo foi uma obra prima do futebol, um exemplo de como é fácil e simples este desporto, se ele for interpretado por artistas geniais. Lucho fez um passe excelente em profundidade para Quaresma, este de primeira e de trivela colocou a bola em Lisandro... e o Argentino só precisou encostá-la para o fundo das redes de Nuno Santos. O jogo praticamente acabava aí... nada de especialmente interessante havia de ocorrer até final.
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Sem fazer um jogo excelente, o FêCêPê fez aquilo que se lhe exigia para levar de vencido o Penafiel, tendo como handicap o facto de ter sofrido um golo no primeiro minuto de jogo.

Positivo:
- Diego: O melhor portista em campo durante a 1ª parte. Confiante e em forma, Diego é um jogador formidável e titular indiscutível da equipa. Grande parte das situações de perigo da 1ª parte tiveram origem nos seus pés.
- Assunção: É já um hábito colocá-lo neste espaço mas o Brasileiro é de uma utilidade e regularidade impressionantes. Um grande jogador.
- Lucho: Estava a realizar uma das exibições menos conseguidas ao serviço do FêCêPê, até ao momento em que empatou o jogo. A partir dessa altura, subiu de rendimento partindo para uma exibição soberba.
- Quaresma: Mesmo alvo de marcação cerradíssima, teve dois cruzamentos para golo(1 desperdiçado por McCarthy, outro concretizado por Lisandro), uma bola na trave e um penalti sofrido.

Negativo:
- Laterais da defesa: Tanto Ricardo Costa como César Peixoto são adaptações. Tanto um como o outro não comprometeram mas notam-se limitações nas suas acções que de outra forma poderiam ser muito mais úteis à equipa.
- Assobios a Jorginho: Sentí-me revoltado... enojado. Um jogador do Porto entra em campo e é assobiado como se fosse um odioso adversário. O que este jogador fez de tão grave? Realizou 3 ou 4 jogos medíocres? Verdadeiramente deplorável a atitude de alguns adeptos portistas. Como bofetada, Jorginho acabou por fazer quinze minutos positivos, defendendo com voluntarismo e atacando em velocidade.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Agora é que s impunha uma faixa dos superdragões a criticar os adeptos que assobiam constantemente o Jorginho!

18/12/05 11:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os assobios são, de facto, reprováveis. Enfim... triste mentalidade!

Saudações

19/12/05 1:53 da manhã  
Blogger Aníbal Letra said...

Em relação à tarja dos SuperDragões há uma coisa que me intriga: Quem é que quis saír? Quem é que não quis terminar a carreira no clube? Eu tenho um respeito e uma admiração enorme pelo Jorge Costa, e é por isso que admito e entendo a sua posição de querer continuar a jogar futebol fora do clube. Já o ano passado, fartou-se de meter água e os mesmos que o veneram são os mesmos que o assobiavam o ano passado. Que culpa tem a SAD disto? Vou tentar escrever um Post sobre este tema ainda hoje.

19/12/05 11:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Concordo que estamos com os laterais mais mediocres dos últimos tempos. Aliás o Ricardo Costa ainda discutiu com alguns adeptos na linha lateral... o Benny continua com a cabeça noutro sitio, tantas foram as possibilidades que teve e falhou. No entanto não creio que o Hugo Almeida seja o homem para o centro do ataque. Com os laterais renovados (não sei com quem, honestamente) e um bom avançado centro (pode ser o Marcel!??) teremos uma equipa que poderá dar tempo para se criarem as rotinas necessárias para evoluirem, até o Pepe poderá ter tempo de ganhar juizo!!! O Jorginho é um excelente jogador que vai entrar nos eixos e conhecer bons momentos no FCP.

19/12/05 12:55 da tarde  
Blogger Freddy said...

Luxo GÓLzalez...

Abraço da Zona Franca

19/12/05 1:06 da tarde  

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