Quem tem a culpa: Deus ou os homens?
Durante o jogo com o Penafiel... depois do golo de Lisandro Lopez, que culminou uma jogada soberba de Lucho e Quaresma, os SuperDragões levantaram uma tarja onde se lia: “Perdoa-lhes Capitão, eles não SADem o que fazem!”
A divinização que a frase explicita parece-me um pouco desproporcionada mas compreendo a tristeza e a revolta de grande parte dos portistas. Como escrevi quando a sua saída era inevitável, Jorge Costa merecia terminar a carreira no seu clube, perante um Estádio do Dragão repleto... em apoteose. Mas há algo de errado nesta tarja: Qual a culpa da SAD nesta saída de Jorge Costa? Os actos tomados pela administração da SAD ao longo deste delicado caso foram irrepreensíveis. As opções técnicas do treinador foram respeitadas, como não poderia deixar de ser, enquanto que a vontade do jogador foi comprendida e, mesmo que com pesar, foi aceite a sua pretensão de abandonar o clube.
A SAD já cometeu muitos erros, alguns perfeitamente evitáveis, e infelizmente vai continuar a cometê-los porque só erra quem faz, mas neste caso é perfeitamente injusta a acusação.
Co Adriaanse e o próprio Jorge Costa são os únicos responsáveis por este desfecho:
O treinador porque não via no número 2 portista não mais do que a última escolha, facto de algum modo estranho para mim e para a generalidade dos adeptos uma vez que o lugar de defesa-central não é o que mais qualidade ostenta no plantel do FêCêPê. Mas não nos podemos esquecer dos últimos jogos do “Bicho” o ano passado, onde era ultrapassado sem dificuldade por qualquer adversário.
Jorge Costa também é responsável pela saída porque é ele que a exige. Podem dizer: “Ah e tal... mas ele não jogava!”. É verdade... mas Paulinho Santos, André e o próprio João Pinto não passaram as suas últimas épocas no onze inicial. Os caxineiros foram mesmo quase esquecidos pelos treinadores... e ninguém ouviu das suas bocas qualquer palavra de descontentamento.
Jorge Costa foi um grande capitão... ao nível de João Pinto, Gomes, Rodolfo e Virgílio. Por causa disso, todos os portistas lhe têm um carinho e uma gratidão enormes, mas em primeiro lugar têm que estar sempre os interesses do clube. No que me diz respeito, essa gratidão reflete-se na compreensão pela sua opção de não terminar a carreira no FêCêPê e no desejo férreo que volte ao seu clube quando decidir terminar a sua vida de futebolista profissional.
A divinização que a frase explicita parece-me um pouco desproporcionada mas compreendo a tristeza e a revolta de grande parte dos portistas. Como escrevi quando a sua saída era inevitável, Jorge Costa merecia terminar a carreira no seu clube, perante um Estádio do Dragão repleto... em apoteose. Mas há algo de errado nesta tarja: Qual a culpa da SAD nesta saída de Jorge Costa? Os actos tomados pela administração da SAD ao longo deste delicado caso foram irrepreensíveis. As opções técnicas do treinador foram respeitadas, como não poderia deixar de ser, enquanto que a vontade do jogador foi comprendida e, mesmo que com pesar, foi aceite a sua pretensão de abandonar o clube.
A SAD já cometeu muitos erros, alguns perfeitamente evitáveis, e infelizmente vai continuar a cometê-los porque só erra quem faz, mas neste caso é perfeitamente injusta a acusação.
Co Adriaanse e o próprio Jorge Costa são os únicos responsáveis por este desfecho:
O treinador porque não via no número 2 portista não mais do que a última escolha, facto de algum modo estranho para mim e para a generalidade dos adeptos uma vez que o lugar de defesa-central não é o que mais qualidade ostenta no plantel do FêCêPê. Mas não nos podemos esquecer dos últimos jogos do “Bicho” o ano passado, onde era ultrapassado sem dificuldade por qualquer adversário.
Jorge Costa também é responsável pela saída porque é ele que a exige. Podem dizer: “Ah e tal... mas ele não jogava!”. É verdade... mas Paulinho Santos, André e o próprio João Pinto não passaram as suas últimas épocas no onze inicial. Os caxineiros foram mesmo quase esquecidos pelos treinadores... e ninguém ouviu das suas bocas qualquer palavra de descontentamento.
Jorge Costa foi um grande capitão... ao nível de João Pinto, Gomes, Rodolfo e Virgílio. Por causa disso, todos os portistas lhe têm um carinho e uma gratidão enormes, mas em primeiro lugar têm que estar sempre os interesses do clube. No que me diz respeito, essa gratidão reflete-se na compreensão pela sua opção de não terminar a carreira no FêCêPê e no desejo férreo que volte ao seu clube quando decidir terminar a sua vida de futebolista profissional.
2 Comments:
Desculpa lá mas culpa do JC não vejo nenhuma e compará-lo com o João Pinto é uma coisa, agora com o André e com o Paulinho Santos alto aí! O André foi um bom jogador portista, mas a anos luz de ser um jogador mítico no FCP. O Paulinho Santos foi um jogador mediano, altamente dedicado ao FCP, mas que também se excedeu vezes sem conta em actos de violência e falta de desportivismo que eu nunca apreciei.
Pedro, eu falo em responsável não em culpado. E Jorge Costa é um dos responsáveis pela saída porque é ele quem a exige. Por mais voltas que se dê... é uma verdade inquestionável.
Quanto a André e Paulinho Santos. O André era o subcapitão da equipa. Jogou para cima de 10 anos de Dragão ao peito... Campeão Europeu e Mundial, tendo desempenhado papel fulcral nesses títulos. Um jogador que incorporava e carregava o espírito e a mística do clube. Um jogador que esvaziava em campo a última gota de suor... um jogador à PORTO. Como não compará-lo a Jorge Costa? Só porque não levantou as taças? Só porque não nasceu para o futebol no Porto? Não nasceu mas é como estivesse cá desde sempre... quem me dera que todos os que cá nascem tivessem metade da sua vontade de ajudar o clube. André foi um jogador exemplar e como tal será sempre um referencia no clube.
Paulinho Santos, já foi bastante diferente. Alguém que também deixava o que tivesse em campo, mas perdeu-se nalguma violencia desnecessária que acabou por ser prejudicial à sua carreira.
Mas a questão da exigência da saída, continua a pôr-se e eu não queria dar muita importância a isso... só a dou porque muita gente está a endeusar alguém que merece admiração, respeito e compreensão... mas apenas isso. Os homens passam e o clube fica.
Jorge Costa poderia ter tido o comportamento de João Pinto e André (eu retiro o Paulinho Santos)... mas não teve. Optou por adoptar um conmportamento à Gomes... apesar de as situações serem totalmente diferentes. Devido à sua carreira no clube, é preciso respeitá-lo e agradecer-lhe o que fez pelo FêCêPê.
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