segunda-feira, abril 03, 2006

Líderes em Alvalade

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Cech, Quaresma, Ibson

Foram mais de 40 mil os portistas que quiseram estar ao lado do FêCêPê neste jogo decisivo para a concretização do objectivo número um da época que decorre. Em relação à equipa provável, Adriaanse optou por colocar Alan numa das alas e Cech no lugar de Lucho… e não se pode dizer que tenha errado em qualquer destas apostas. Frente a um Gil Vicente desesperado por pontos e remetido de forma sistemática ao seu meio-campo defensivo, o F.C.Porto tardou em dar velocidade e dinâmica ao jogo ofensivo, emperrando os lances por falta de linhas de passe. As iniciativas individuais de Quaresma e Alan eram o combustível usado, para uma equipa que parecia que devido ao elevado preço do petróleo estaria em poupança acentuada. Alguns lances de perigo, antecederam o golo de Cech mesmo em cima do apito para o intervalo: Quaresma isolou o Eslovaco e este, frente ao guarda-redes adversário, não teve problemas para inaugurar o marcador.
Para a segunda-parte, Adriaanse trocou o desinspirado Adriano por Jorginho. O FêCêPê aumentou de velocidade e beneficiou da justa expulsão de Braima logo no recomeço. Foram criadas várias ocasiões de golo, mas nenhuma era concretizada. A quinze minutos do fim, Bruno Tiago teve uma entrada violentíssima sobre Quaresma e viu o segundo amarelo. Contra nove e com espaço para jogar foi com naturalidade que surgiram os golos: O segundo de grande penalidade, a punir uma mão na área do Gil Vicente e o terceiro numa boa jogada de insistência de Ibson que tinha entrado para o lugar de Cech, que saíra lesionado.
O Porto vai líder a Alvalade e sabendo que a vitória nesse jogo significa praticamente a conquista do título.

Positivo:
- Quaresma: Por vezes exagerou nos lances individuais, algumas vezes foi demasiado egoísta mas foram dos seus pés que saíram as ocasiões de maior perigo da equipa. No penalti, não ouviu, ou fez que não ouviu, a instruções do treinador que queria que fosse McCarthy a converter a grande penalidade.

- Alan: Não é um jogador por quem nutra uma especial simpatia mas ontem o Brasileiro fez um excelente jogo, fazendo uso da sua velocidade e alguma criatividade para criar desequilíbrios pelo seu lado. Teve algumas boas ocasiões para marcar mas a sorte não o acompanhou.

- Cech: Não é Lucho… mas o Eslovaco provou que é uma excelente opção também para o meio-campo. Falta-lhe uma maior mobilidade sem bola de forma a abrir linhas de passe.

Negativo:
- Clima de guerrilha: Novo episódio na guerra claques/SAD. A claque Colectivo, entrou poucos minutos depois do início do jogo e foi instalar-se no seu local habitual, lugar esse já parcialmente ocupado por outros adeptos portistas. Para chamar a atenção, alguns elementos da claque largaram uns fumos desagradáveis que irritaram alguns adeptos e foi preciso a intervenção da polícia para que adeptos e elementos da claque não chegassem a vias de facto. Urge resolver este problema definitivamente. Às claques é pedido que se legalizem… que se registem como associações, criem estatutos para que o clube as reconheça. À SAD pede-se que tenha mais sensibilidade na resolução de determinados conflitos, especialmente em relação a uma claque como o Colectivo que nunca envergonhou o clube.

8 Comments:

Blogger Hugo said...

Nao gostei do egoismo de Quaresma a querer converter o penalti a forca,ignorando as instrucoes do treinador

3/4/06 11:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Estive lá e tenho uma opinião algo diferente:
O Cech esteve de facto muito bem;
O Alan não era capaz de fazer um centro de jeito o que punha o MacCarty bastante enervado;
O Quaresma exagerou no individualismo (muitas vezes é o que lhe pedem, não foi o caso, a equipa queria bola e ele insistia em não a dar);
Grande esteve o Raúl Meireles, um miúdo que se pode tornar num líder dentro do campo;
Paulo Assunção também esteve muito bem;
Ao contrário de alguns comentários que já ouvi/li o Quaresma não quis hostilizar ninguém nas celebrações do seu golo ao vir abraçar o Baia, pois logo a seguir correu até ao Helton e fez o mesmo... mas disso não se falou.

3/4/06 4:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

De positivo o apoio que o Colectivo e Super Dragões deram à equipa, caso contrario o estádio parece um verdadeiros cemitério.

3/4/06 4:29 da tarde  
Blogger Pedro Reis said...

Não vi nem ouvi, mas lá chegamos a Alvalade com a discussão do campeonato nas nossas mãos, o que é importante.

Apesar de achar que não estamos a ser deslumbrantes, também não vejo o Sporting em grande forma. Estão certinhos a defender (como nós) pressionam bem e esperam o erro do adversário para ganhar os joguitos deles. As coisas têm-lhes corrido bem mas se o FCP não der abébias dificilmente perdemos o jogo. O que também não significa que o ganhemos...

Vamos lá ganhar, se possível sendo roubados, para que aquelas almas verdes deixem o efeito calimero de lado uma vez por todas. Já não há paciência...

P.S. Aníbal eu sei que estou em falta, mas a vida tem estado complicada e só tem dado para visitas e comentários rápidos.

3/4/06 4:40 da tarde  
Blogger Aníbal Letra said...

Pedro: Não há problema, ficas sem ordenado este mês! :)

Quando tiveres vontade e disponibilidade... foi esse o acordo!

Abraço.

3/4/06 5:18 da tarde  
Blogger Aníbal Letra said...

Acosta: O Alan não cruza bem... isso é crónico e não vale a pena eu estar sempre a bater no ceguinho. Mas independentemente disso criou desequilibrios pelo seu corredor e por 3 vezes estev muito próximo do golo. Em relação a Raul Meireles e Paulo Assunção, fizeram exibições positivas mas salientaram-se mais a defender que a construir jogo e o Gil Vicente foi muito fraco a atacar. Num jogo de grau de dificuldade maior, tanto um como outro se calhar mereciam distinções.
Abraço.

3/4/06 5:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de tudo, não acho que tenha sido um bom jogo.
Concordo que com outra equipa pela frente, na 1ª parte as coisas tinham corrido mal. Posso ser pessimista (um optimista experimentado) mas o Sr. Co não vai conseguir ganhar ao Sporting, a menos que este perca o jogo...
O que gostei do Raúl Meireles foi a força anímica, a atitude de vitória, a concentração competitiva: no fim do dia é o que vai fazer a diferença, é o que faz falta a estes dragõesinhos de leite (com talento mas com a chama de um isqueiro bic)...
Agora a sério: o trabalho psicológico e tático do Sr. Co não me deixa com grandes esperanças, que eu me engane!

3/4/06 7:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

apenas para por alguma agua na fervura e para acalmar os animos : o Gil Vicente é muito, muito fraco e ao porto era exigido mais velocidade, mais pressãom mais vontade de fazer golos. Onde está o futebol bonito do sr. co que vimos no incio da epoca ? o jogo com o gil vicente deu sono...

5/4/06 10:21 da manhã  

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