Pelos flancos... atacar! Atacar!

0-2
Marek Cech, Mário Sérgio(p.b.)

Vitória sem espinhas do Porto, numa exibição que a espaços chegou a ser empolgante!
Com duas alterações em relação ao jogo da Champions(Postiga e Cech nos lugares de Tarik e Ezequias), o FêCêPê entrou no jogo decidido a não perder tempo na busca da vitória. Pela primeira vez em muitos meses, voltei a ver o futebol do Porto a fluir verdadeiramente pela alas, com Quaresma mas também com Bosingwa e Cech que tiveram permissão para fazer todo o corredor... e fizeram-no com uma dinâmica apreciável. O jogo exterior do Porto foi sem dúvida o ponto mais forte da equipa e foi através dos corredores que aconteceram os golos. No primeiro, Quaresma flectiu da direita para o centro fazendo uma jogada individual fantástica, lateralizando na esquerda para a entrada de Cech que com um excelente pontapé abriu o activo. No segundo tento, Helton lançou Bosingwa, este livrou-se dos seus adversários e cruzou para a área, onde Taborda e Mário Sérgio se desentenderam, acabando a bola no fundo das redes.
O F.C.Porto continuou a jogar rápido e de forma pressionante, colocando a Naval em apuros evidentes, já que a perder por dois golos tentaram reagir e abriram mais espaços.
Sem querer tornar-me recalcitrante, o ponto menos forte do Porto foi a sua linha de fogo: Postiga e Adriano estiveram mexidos mas inconsequentes. A defesa foi dona e senhora da sua área de influência, onde Bruno Alves já leva três jogos seguidos sem comprometer e sem sofrer golos. Para memória futura.
Durante os primeiros 45 minutos, o F.C.Porto apresentou o melhor futebol dos últimos meses. Desde os primeiros jogos de Adriaanse que não me lembrava de ver o Porto jogar desta forma.
A segunda-parte foi bem menos interessante, o Porto tirou o pé do acelarador e deixou o tempo escoar, sem nunca deixar de controlar os acontecimentos.

Melhor em Campo - Quaresma: Depois da apagada e nada esforçada exibição frente ao CSKA, Ricardo Quaresma voltou a puxar dos galões e exibiu-se a grande altura na Figueira. Algumas jogadas individuais fantásticas, muita disponibilidade para jogar para equipa e uma consciência defensiva que se julgava perdida, trouxeram de volta o Quaresma que se tinha perdido algures na época passada. Destaque também para a excelente exibição de Marek Cech, que me fez balançar na escolha do melhor em campo!

Arbitragem - Carlos Xistra: Pareceu-me que ficaram por marcar dois penaltis na primeira parte, por faltas sobre Lucho e Anderson. Tirando esse pequeno "pormaior"... nada a apontar!

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