Campeões!

1. O F.C.Porto é Campeão Nacional!
A alegria saiu à rua com pronúncia e em tons azuis e brancos. Após o término do jogo de Penafiel, todos os adereços alusivos ao FêCêPê eram exibidos em êxtase por uma multidão que é maior a cada ano que passa. A comunicação social bem tentava conspurcar a alegria reinante, questionando os foliões sobre Co Adriaanse… mas salvo raríssimas excepções todos respondiam à altura: A responsabilidade do título é de todos: Jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos.
Nos últimos vinte anos, o F.C.Porto foi 13 vezes Campeão Nacional, 6 vezes vice-campeão e uma vez terceiro classificado, curiosamente na 1ª época de José Mourinho. Somos adeptos do MELHOR clube português… o que detém a hegemonia do futebol nacional, o único que neste período conseguiu vencer competições europeias. Somos adeptos de um clube que se orgulha do passado mas, ao contrário de outros, não fazemos uso dele para sobreviver… e estes dois últimos anos foram o espelho disso mesmo.

2. Do futebol jogado no relvado do 25 de Abril em Penafiel, destaque absoluto para a exibição de Ibson. O melhor em campo!

3. Nota profundamente negativa: Se a invasão de campo após o fim de jogo seria lamentável, já que impediria os jogadores de festejarem no relvado, a invasão que se verificou antes do final da partida foi demasiado estúpida para ser verdade. Aqueles pequenos cérebros nem conseguiram atingir que não estavam a festejar coisa nenhuma e poderiam ter custado a derrota e complicado as contas do título. Se já existiam razões mais do que suficientes para a direcção do clube tomar uma posição dura em relação às claques, no Sábado essas razões aumentaram exponencialmente, sendo necessário proteger o F.C.Porto de indivíduos que a única serventia que têm é a ridicularização do clube e dos demais adeptos. No estádio senti-me profundamente irritado mas mais a frio percebi que a culpa não pode ser totalmente imposta às claques. A organização do jogo tem uma grossa fatia de responsabilidades no que aconteceu: O Estádio 25 de Abril tem condições zero para um jogo daquela natureza, não existe qualquer tipo de barreiras de separação entre as bancadas dos topos e o relvado, para além de que o contingente policial e o número de stewarts era perfeitamente ridículo. Não se pode esperar civismo e responsabilidade de quem não sabe o que isso é… a organização deveria ter previsto este tipo de situações.

4. No inquérito de opinião que vínhamos realizando na barra direita do Blog, Paulo Assunção foi o mais votado para "Jogador Mais Influente do F.C.Porto". Lucho Gonzalez e Ricardo Quaresma tiveram votações muito próximas do Brasileiro.