sábado, dezembro 31, 2005

Troféus FêCêPê 2005

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Jogador do Ano: Ricardo Quaresma

Pior jogador do Ano: Luís Fabiano

Jogador Revelação: Paulo Assunção

Jogador Desilusão: Luís Fabiano

Melhor Contratação do Ano: Lucho/Lisandro

Pior Contratação do Ano: Sonkaya

Melhor Saída do Ano: Maniche/Costinha

Pior Saída do Ano: Jorge Costa

Vitória do Ano: 2-0 ao Inter de Milão

Derrota do Ano: 0-4 frente ao Nacional da Madeira

Onze do ano: Baía; Seitaridis, Jorge Costa, Pedro Emanuel, César Peixoto; Paulo Assunção, Lucho e Diego; Quaresma, McCarthy e Lisandro

Em termos desportivos, todos os portistas desejam um 2006 muito melhor que 2005... esperemos que assim seja. Um óptimo ano para todos!

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Fonte de fraude?

Agora que Fonte (ex-Setúbal) já é jogador do Benfica, e numa altura em que o Sr. Presidente do Benfica tanto se escandalizou com a não-utilização de Maciel no jogo Leiria-FCPorto (lembre-se que Maciel é jogador do FCP e quem lhe paga os ordenados é também o FCP), era importante saber se a rescisão de Fonte na semana que antecedeu o jogo Setúbal-Benfica, seguida da assinatura de contrato do mesmo Fonte com a equipa encarnada não será uma fraude...
Tal como a mulher de César, não basta ser sério, é preciso parecê-lo!

A análise do plantel - Parte IV – O treinador

Parte IVO Treinador

O preâmbulo

Co Adriaanse chega ao FCP com 57 anos e uma carreira perfeitamente consolidada. Como principais referências o facto de pertencer à denominada “escola de ataque holandesa” e a época passada ao comando do AZ Alkmaar, em que discutiu o campeonato holandês até quase à fase final e em que teve uma meritória carreira na Taça UEFA onde apenas caiu no último minuto do prolongamento da meia-final frente ao nosso conhecido Sporting.

Como principais características positivas a já referida filosofia de ataque e o nível elevado de disciplina que impõe às suas equipas e como principal característica negativa o inexistente currículo no que a títulos diz respeito.

As suas passagens por equipas de 2ºplano na Holanda traduziram-se por boas campanhas (embora sem títulos) e a sua passagem por uma equipa de 1ºplano na Holanda (Ajax) foi um fracasso. Se tentarmos encontrar um paralelo em Portugal podíamos apontar por exemplo para um Manuel José, um Jesualdo Ferreira, um Manuel Machado ou até um José Peseiro. O que na minha opinião me deixava no mínimo de pé atrás...

O desenvolvimento

A pré-época correu bastante bem no que à exigência diz respeito e os jogadores começaram a assimilar razoavelmente o modelo de jogo do treinador. No entanto alguns jogos (por exemplo com o Tottenham) deixaram antever algumas fraquezas defensivas que se viriam a revelar na 1ªparte da época.

A época nacional começou bem, com meia dúzia de partidas em que o espectáculo do carrossel de ataque ofuscava algumas falhas defensivas. Com o início dos jogos da CL e com as 2 respectivas derrotas iniciais, “apareceu” uma equipa pouco consistente capaz do melhor e do pior. De salientar que nestas 2 derrotas, eu considerei que tinha havido algum azar à mistura pelo que defendi nesta fase o treinador, contra algumas vozes que se levantaram nesta altura. No campeonato as coisas também começaram a correr pior em termos de resultados e a equipa começou a afundar-se.

Após a mudança do sistema táctico com a inclusão de um trinco (Paulo Assunção) , a estabilização da dupla de centrais (Pepe e Pedro Emanuel) e o “aparecimento” da dupla de extremos no ataque (Quaresma e Lisandro) com o suporte do “comandante” Lucho, o FCP tem vindo lentamente a melhorar de produção e graças aos resultados positivos a equipa tem ganho confiança. O último jogo em Guimarães foi já bastante razoável. Fora de portas após a importante vitória em casa com o Inter, o descalabro continuou com o “dedo muito forte” do treinador.

Em resumo, não acredito que com este treinador voltemos a viver momentos gloriosos embora possamos festejar algumas vitórias (leia-se campeonatos). Para a matéria prima de que dispõe deveria fazer muito mais, ou seja não está ao nível da aspiração do nosso FCP.

Aspectos positivos (porque o que é bom deve ser salientado):
O amadurecimento do Quaresma, com a transformação de um jogador individualista num grande jogador de equipa;
A boa condição física da equipa, que permite acelerar o jogo desde o 1º ao último minuto;
A disciplina dentro e fora do campo passou a ser um must, com a devida excepção chamada Bruno Alves;
A postura sóbria e o discurso directo, não há discurso de choradinho nem desculpas fáceis (não me lembro de o ouvir falar de árbitros).

Aspectos negativos (porque o que é mau não deve ser esquecido):
A eliminação das competições europeias, num grupo muito acessível;
O falhanço sistemático nos jogos “grandes” (Benfica, Sporting, Champ.League);
Os erros tácticos e de substituições constantes, de que são expoente a saída do Paulo Assunção em Milão e as substituições no jogo com o Rangers no Dragão (sai defesa direito, entra defesa direito);
A insistência constante em jogadores fora de forma como são os casos de César Peixoto, Bosingwa e Jorginho;
O desaparecimento de alguns jogadores que até estavam a cumprir (Marek Cech, Ivanildo, Raul Meireles)
O falhanço das contratações que indicou, dado que nem sequer os põe a jogar;
A desresponsabilização própria culpando sistematicamente o jogador A e o jogador B;

And “last but not least”

A forma como afastou Jorge Costa (sem qualquer tipo de atenuante ou perdão)!


P.S. O facto de ser um crítico visível de Co Adriaanse, não me retirará a lucidez na análise, nem me levará a atitudes de “lenços brancos”. Ele é treinador do clube e merece o respeito dos adeptos como tal.

Um bom ano para todos!

Directório "Análise do Plantel" actualizado.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Temas Quentes de Fim de Ano

Image hosted by Photobucket.comHelton: Diz-se por aí que Moretto interessa ao FêCêPê. Acho que não é verdade… é apenas uma forma de o Setúbal ter alguma margem de manobra nas negociações que mantém com outros clubes. Helton é um guarda-redes fantástico… o segundo melhor da Superliga e um ilustre suplente da lenda viva: Vítor Baía. Moretto é um bom guarda-redes, está a realizar um bom campeonato mas não está ao nível de Helton… nem coisa que se lhe pareça. NÃO VENDAM HELTON!!!!

Image hosted by Photobucket.comSeitaridis: Um jogador que defraudou as enormes expectativas que as suas exibições no Euro2004 geraram. A qualidade de jogo da equipa do FêCêPê o ano passado também não ajudou, mas nunca o Grego se aproximou do nível exibido no Euro. O seu retorno, mesmo que por empréstimo, seria uma excelente notícia para o clube especialmente numa posição onde não reina a qualidade.

Kromkamp: Defesa-direito de eleição de Co Adriaanse. Vi-o fazer dois jogos pelo Villa Real e as suas exibições decepcionaram-me bastante. Rápido e voluntarioso mas muito trapalhão… nada que valesse os 7 milhões que o AZ pedia pela sua transferência. Mas penso que ele vale mais que o demonstrado nesses jogos. Se a operação Seitaridis falhar e se o Holandês vier por empréstimo… é uma boa opção.

Image hosted by Photobucket.comLucho Gonzalez: Não é sequer admissível que os administradores da SAD pensem na venda de Lucho Gonzalez. Depois de tanto dinheiro ganho na venda de jogadores, é tempo de preparar uma nova grande equipa… e Lucho é uma peça basilar nessa grande equipa que está em lume brando. NÃO VENDAM LUCHO!!!!!

Pedro Mendes: Dizem que é alternativa a Lucho. Eu adoro o futebol de Pedro Mendes… mas só de dizerem que é a alternativa a Lucho, retiram-me qualquer vontade de falar dele: NÃO VENDAM LUCHO!!!!!

Image hosted by Photobucket.comDuda: A concretizarem-se os rumores da imprensa… poderá estar na forja uma das melhores contratações do ano do futebol português. Duda é um fantástico jogador… um extremo completo a quem o FêCêPê poderia dar uma projecção diferente da que teve no Málaga.

Quaresma/Mundial: Ouvi dizer que Quaresma não iria ser convocado para o Mundial da Alemanha exclusivamente por motivos técnicos e de balneário.
Técnicos porque circuitos cerebrais críticos de Scolari, estão seriamente afectados desde o momento em que teve de dar o braço a torcer a todo o país em relação a Deco, Maniche, Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo.
De balneário porque todos imaginam os problemas para o grupo de trabalho que certas primas-donas, que se dão ao luxo de renunciar à selecção para voltar mais tarde, não causariam quando fossem relegadas para o banco de suplentes.

sábado, dezembro 24, 2005

Óptimo Natal

Em termos desportivos, o Natal correu bem... espero que nos restantes "termos" ele também possa corresponder às vossas expectativas.

Agradeço os votos de Feliz Natal que foram endereçaram ao blog e aos seus autores, por email e aqui nas caixas de comentários.
A todos os que fazem parte do FêCêPê, bitaiteiros e leitores, desejo um Próspero Natal... uma época especial que só é pena que não seja extensível a todo o ano.

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Agradeço ao Carriço por esta imagem que nos enviou por email.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Campeões de Inverno

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Quaresma e Jorginho;

Quaresma já passou...Jogo grande em Guimarães... ambiente fantástico!
O FêCêPê, como era de esperar, manteve a mesma equipa de jogos anteriores. Já no Vitória e em relação ao jogo do Bessa, Vítor Pontes fez sair Mário Sérgio e fez alinhar Neca. Os esquemas tácticos de ambas as equipas pareciam gémeos e previa-se que encaixassem com facilidade.
Foi exactamente isso que aconteceu na primeira parte: futebol aguerrido, rasgado, jogado a meio-campo… mas se exceptuarmos as diabruras de Quaresma a Svard, o espectáculo esteve quase sempre arredado das quatro linhas. Com o jogo repartido… só mesmo o Cigano podia fazer um golo naquela primeira parte: Finta para dentro sobre Svard e ainda descaído sobre a esquerda, fora da área, faz um remate em arco fantástico que só parou no fundo da baliza de Nilson.
Ainda na primeira parte, os de Guimarães conseguiram criar algumas situações de perigo, tendo como denominador comum… César Peixoto. Ora a fazer passes desastrosos, ora a colocar a bola a isolar Benachour, ora não estando seu lugar… incrível.
Chegávamos a intervalo com Quaresma a coxear e o Vitória na mó de cima… não parecia um bom sinal para a segunda parte.

Jorginho celebraE Quaresma ficava mesmo nas cabinas. Para os portistas… uma pergunta ecoava na cabeça: Como será este FêCêPê sem Quaresma? Ninguém sabia e temeu-se o pior. Mas Vítor Pontes deixara uma prenda no sapatinho azul e branco: Neca e Benachour encostaram a Saganowski, deixando o meio-campo Vimaranense descompensado e partindo a equipa do Vitória. Com Jorginho, Diego e Lucho a estranharem tanto espaço para jogarem, as trocas de bola fáceis e as saídas rápidas para o contra-ataque surpreendiam o Vitória, desequilibrando a sua, já de si desequilibrada, defensiva. As situações de perigo iam-se acumulando com especial destaque para um perdida inacreditável de Jorginho. Mas logo de seguida, o mesmo jogador trabalhou muito bem a bola dentro da área e atirou fora do alcance de Nilson.
Depois do golo, só mesmo por inépcia de McCarthy e Lisandro, o Porto não fez o terceiro. Vítor Pontes percebeu a borrada que tinha feito e emendou a mão, mantendo a vocação ofensiva da equipa mas colocando mais um homem no meio-campo. A partir dessa altura, o jogo voltou a repartir-se… o Vitória criou algumas situações de perigo e o Porto tentava sair em contra-ataque tentando aproveitar a velocidade de Jorginho e Alan, que entrara para o lugar de McCarthy.

Num jogo de grau de dificuldade elevado, o FêCêPê acabou por ter a sorte do jogo, mas foi um justo vencedor e podia ter saído de Guimarães com um resultado histórico.

Pepe ganha a SaganowskiPositivo:
- Quaresma: Primeira parte excelente, sendo a única solução para um ataque muito desapoiado. O golo merece ser revisto para cima de uma centena de vezes… fantástico!
- Co Adriaanse: Ganhar cinco vezes consecutivas fora de casa, não é um feito que seja alcançável apenas por sorte. Em 9 jogos fora de portas, apenas em Braga e na Madeira o Porto perdeu pontos. Em Guimarães esteve bem a ler o jogo... pôs Assunção a vigiar Benachour, na segunda-parte fez recuar Lucho para o lado do Brasileiro e chamou a atenção para a necessidade de ajuda a Peixoto aquando da entrada de Targino. Nas substituições... nada a dizer.
- Jorginho: É verdade que falhou um golo de baliza aberta, ou melhor, escorregou quando ia rematar… mas deu um contributo decisivo para a vitória com a sua velocidade e entrega ao jogo. Está em crescendo de forma e merece destque também porque marcou o último golo deste odioso ano de 2005(Para nós portistas).
- Ambiente fora das quatro linhas: Fantástico! O Vitória é a equipa que, atrás dos três grandes, tem adeptos mais fieis e fanáticos. O ambiente que envolveu o jogo foi tremendo e assim vale a pena ir ao futebol.

Negativo:
- Primeira parte de César Peixoto: Desastrosa! Errou passes inacreditáveis, tacticamente esteve um desastre… foi muito mau. Melhorou consideravelmente no segundo tempo, especialmente com a entrada de Targino, altura em que mais se temeu que comprometesse.
- Concretização: Não se podem perder golos como o FêCêPê falhou na segunda-parte. Para além dos golos falhados, outros ficaram por falhar já que várias vezes o último passe foi desastroso. Com tanto espaço para jogar, era exigível que mais golos fossem conseguidos.
- Petardos: No Dragão nunca ouvi os Super-Dragões rebentarem um petardo. Porquê levar essas bombas para os estádios dos adversários? Um jogo que estava a ser tão agradável fora das quatro linhas, ficou manchado… e o pior é que esteve muito perto de acontecer uma desgraça. As claques são úteis ao futebol… dão vida e nervo ao espectáculo, mas tudo o que roce a violência é perfeitamente estúpido.

A análise do plantel - Parte III - O ataque

Parte IIIO Ataque

Image hosted by Photobucket.comExcelente nas alas e sofrível no miolo, julgo serem os melhores adjectivos para caracterizar o ataque portista este princípio de época. Com 4 bons jogadores para a posição de ponta-de-lança, pensavam os portistas que golos não faltariam opções e golos, mas afinal entre “mortos e feridos” estamos perante outro “calcanhar de aquiles” do nosso FêQuêPê!

Ivanildo: Lançado na fase final da época passada é um dos poucos jogadores da cantera lançados nos últimos anos. Jogador com raça, rápido e destemido (apesar de abusar às vezes do drible o que não se pode condenar neste início de carreira) é um atleta que me agrada e de quem espero a explosão. Tem tido poucas oportunidades este ano o que se lamenta porque, sem minutos nas pernas, não será fácil a sua progressão.
Quaresma: Vénias para o artista... Harry Potter, Mustang e Cigano são algumas das alcunhas deste artista de excepção que em boa hora trouxemos de Barcelona. Dribles fantásticos, cruzamentos de trivela e golos estratosféricos merecem, só por si, o dinheiro do bilhete de entrada no estádio. Scolari que nem se atreva em não o levar ao Mundial! O grande valor acrescentado de Co Adriaanse residiu na transformação de Quaresma num jogador completo. O 3ºmembro do quarteto maravilha.
Alan: Apesar de ter sido dado como dispensável na pré-época, ficou e esteve relativamente bem no início da época com alguns golos e assistências (embora nunca tivesse justificado por aí além a titularidade). É dos elos mais fracos nas alas do ataque pelo que não será fácil justificar muitos minutos de jogo.
Image hosted by Photobucket.comLisandro Lopez: Mais uma descoberta de alto gabarito feita na terra das Pampas. Só não é uma completa surpresa para mim, porque tinha visto um vídeo dele na Argentina e já tinha ficado impressionado com o seu poder de fogo. Se não têm sido as lesões iniciais, provavelmente não estaríamos hoje eliminados das competições europeias. Muitas vezes comparado ao Ninja Derlei, apesar de iguais características de raça e determinação, penso que lhe ganha claramente em técnica, inteligência e qualidade de remate. Se tudo correr “normalmente” será o goleador do FCP em 2005/06. O 4ºmembro do quarteto maravilha.
Image hosted by Photobucket.comMcCarthy: Uma desilusão! Entre as novelas do sai ou fica, das tranças e das cabeleireiras e a quantidade de jogos em que Adriaanse o manteve sentado no banco não pode/não quis mostrar mais do que uma pálida imagem daquele excelente atleta das épocas passadas. Parece, ainda que palidamente, a recuperar a forma, mas se se confirmar a sua ida à CAN 2006, não voltaremos a contar com ele proximamente. Só admito que continue no FCP se o fizer de corpo e alma.
Hugo Almeida: Alto e possante é uma referência no ataque quando o FCP precisa de um jogo mais directo. Para que se possa tornar um jogador de top precisa de melhorar a colocação do seu forte remate e de perceber que nem sempre rematar em força é a melhor opção quando tem a bola nos pés.
Sokota: Com o estigma de ter sido uma contratação para “chatear” o rival Benfica, precisará de fazer muitos bons jogos e golos, para apagar essa imagem. É possante e joga bem de “costas para a baliza”, mas a sua capacidade de finalização merece evidentes reparos. Após meia dúzia de jogos em que não foi feliz, lesionou-se gravemente e só quando regressar em pleno poderemos aferir a sua utilidade para o FCP 2005/06.
Bruno Moraes: Lesionado desde o final da época passada (em que esteve emprestado ao Vitória de Setúbal) e numa altura em que mostrava poder confirmar alguns dos predicados que tinham justificado a sua contratação é claramente um jogador a rever quando estiver ok. Dada a previsível escassez de opções na frente de ataque no início de 2006, poderá ter aí uma boa oportunidade.

Saídas e Entradas: Depois da saída de Postiga, com McCarthy “ausente” e Sokota e Bruno Moraes lesionados, poderia justificar-se a contratação de um ponta-de-lança “puro” que materializasse em golos a quantidade e qualidade de assistências que os alas e o meio-campo ofensivo proporcionam. Mas só acho que fizesse sentido no cenário, cada vez mais hipotético, da saída em definitivo de McCarthy. Marcel poderia ser uma hipótese, mas não tenho uma opinião muito sólida sobre este jogador.


Com este post encerro a análise do plantel actual do FCP, que actualizarei sempre que se justificar.

Aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um Execlente Ano de 2006!

A Caminho da Glória (4ª Parte)

Fecho este "A Caminho da Glória" com o post que faltava : o FêCêPê Campeão Europeu !
Foi uma final ganha sem espinhas... quem acompanhou o jogo viu que o Porto controlou o adversário e acabou por dominar quase toda a partida. Foi o culminar de uma campanha famntástica e a Europa ficava rendida ao azul e branco dos Dragões...









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quinta-feira, dezembro 22, 2005

V. Guimarães - F.C.Porto

22 de Dezembro, 21h30 - Estádio D. Afonso Henriques

PortovsPenafiel

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PepeÚltimo jogo de 2005 na Superliga. O FêCêPê vai à Cidade Berço em busca de mais três pontos que lhe permitam manter a vantagem para os seus mais fortes (em teoria) adversários.

O Vitória está a fazer um campeonato medíocre, muito abaixo do que seria expectável, isto se levarmos em linha de conta o plantel que o compõe. A defesa é algo permeável, mas o meio-campo com Moreno, Benachour e Flávio Meireles é muito forte e aguerrido. Será que Vítor Pontes, optará por jogar com três centrais como no Bessa, retirando um destes elementos do miolo? No ataque, Saganowski é um ponta-de-lança à antiga, acompanhado por Dário e Paulo Sérgio. Esperam-se trabalhos acrescidos para a defesa portista.

O FêCêPê deverá manter a mesma estrutura e os mesmos jogadores dos últimos três jogos. Não é que não houvesse por onde mudar... penso que McCarthy e Ricardo Costa estão a mais no onze, mas não será expectável que Adriaanse mude um onze que tem dado conta do recado. A vitória é importantíssima para o Porto... a manutenção desta preciosa vantagem é um garante de maior tranquilidade e segurança na abordagem dos jogos, o que é crucial quando se dispõe de tantos jovens jogadores na equipa principal.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

A análise do plantel - Parte II - O meio-campo

Parte IIO Meio Campo

Image hosted by Photobucket.comApesar da grande reformulação a que foi sujeito esta época, e aos diversos sistemas tácticos já utilizados, o meio campo actual do FCP é o grande pulmão da equipa e a razão principal para a melhoria da eficácia defensiva relativamente ao início da temporada. As saídas de Costinha e Maniche foram completamente pulverizadas pelas entradas de Paulo Assunção e Lucho Gonzalez e não me parece faltarem muitas opções de qualidade neste sector.

Raúl Meireles: Esteve em grande destaque na pré-época (tendo sido até referenciado por Arséne Wenger) e confesso que na altura os predicados demonstrados foram uma surpresa para mim, especialmente a capacidade de jogar de primeira e de fazer passes longos com grande precisão. Tem tido poucas oportunidades depois da lesão que sofreu e vai ter que esperar. Parece-me ser um daqueles casos em que precisa de actuar com muita regularidade para se exibir ao mais alto nível.
Image hosted by Photobucket.comPaulo Assunção: Uma das grandes revelações desta época. Apesar de ter começado no banco, quando foi chamado imediatamente “pegou de estaca”. Forte fisicamente, com uma grande velocidade e um posicionamento irrepreensível garante grandes períodos de “descanso” à periclitante defesa. Ainda não apareceu no capítulo do remate. O 1ºmembro do quarteto maravilha.
Ibson: É um excelente jogador que apenas tem que melhorar no capítulo do remate. Fez uma boa época o ano passado mas este ano, tapado por um Super Lucho, não vai ter vida fácil. Acho que podia funcionar em alguns jogos no lugar do Lucho, jogando este na posição do Diego.
Lucho Gonzalez: A estrela da companhia, é um jogador de “outro campeonato”. Tem um toque de bola fenomenal (os chamados “pés de veludo”), joga limpo e é tacticamente perfeito. A cereja em cima do bolo é a eficácia no remate, depois de um início em que tardou um pouco a afinar a pontaria. Espero que cumpra a recente promessa de ficar muitos anos entre nós! É o 2ºmembro do quarteto maravilha.
Image hosted by Photobucket.comDiego: Intermitente, não tem tido uma adaptação fácil nem ao nosso futebol nem ao actual treinador. É um fantasista, tecnicamente de topo, mas tenho algum receio que a baixa estatura e a compleição física o impeçam de explodir definitivamente.
Jorginho: A “besta negra” dos adeptos. Começou muito bem a época, decaiu de rendimento e como o treinador não o soube proteger como devia, tornou-se injustamente o alvo dos adeptos. É um bom jogador e não tenho dúvidas de que é uma opção válida (mais como nº10 mas também como extremo) mas precisa que os adeptos não o massacrem agora que parece estar a readquirir a boa forma.

Saídas e Entradas: Não se justificam de todo, além dos já “contratados” Anderson e Hélder Barbosa. Quanto ao hipotético regresso de Pedro Mendes considero que, independentemente de se tratar de um bom jogador, não cabe no plantel actual.

Criado directório "Análise ao Plantel" acessível na barra lateral.

Eurosport: Melhor golo de 2005

Aos 80 minutos de jogo, o FêCêPê ainda estava empatado a zero com o Rio Ave no Dragão. Co Adriaanse decidiu fazer entrar Ricardo Quaresma, até então a passar um período de penitência, imposto pelo Holandês.
Oito minutos depois e quando o desespero já se instalava nas bancadas do dragão... o Cigano fez magia, enfeitiçou o estádio... e pelos vistos a Europa também.
Ei-lo: Ricardo Quaresma... o Mago!

Quaresma


Imagem retirada daqui.

A Caminho da Glória (3ª Parte)

Regresso aos posts com mais uma jornada marcante da equipa azul e branca.
Quando já todos sentenciavam a eliminação do FêCêPê às mãos do Deportivo, devido ao empate caseiro (muito por culpa de um tal Marcus Merck que decidiu não assinalar um penalti contra o Corunha, já para não falar da célebre expulsão de Jorge Andrade, entre tantos outros casos), eis que surge uma equipa ainda mais arrebatadora que até então. Vai a casa do vizinho Galego e impõe-lhe uma derrota amarga que tão cedo não esquecerá (Colina não cedeu a pressões e apontou um penalti justíssimo que ainda estava atravessado nas gargantas portistas desde que havia terminado o jogo no Dragão). Ainda reagiram os Galegos mas naquela noite, que de qualquer forma seria azul e branca, a festa fez-se na língua de Camões.

O Porto chegava à final da Champions League...a maior prova futebolística do mundo por clubes, para orgulho de quase todos os portugueses.










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terça-feira, dezembro 20, 2005

A análise do plantel - Parte I - A defesa

Em primeiro lugar e como é o meu 1ºpost, aqui ficam as minhas coordenadas:

34 anos; Nasci e vivo em Lisboa; Adepto ferrenho do FCP, clube que, naturalmente, acompanho pouco ao vivo e moderadamente pela televisão;

Esperem das minhas crónicas uma visão apaixonada (mas não cega) do FCP e um respeito incondicional por todos, sejam eles adeptos do FCP ou não.
Saudações a todos.

Começo estas minhas intervenções pela análise do plantel actual por sectores e dado que estamos em período de abertura de mercado, algumas indicações de áreas a alterar:

Parte I - A Defesa

Tradicionalmente um dos esteios do FCP, é sem sombra de dúvidas o elo mais fraco da equipa esta época. Depois de termos tido atletas de excepção (e que renderam ao clube somas astronómicas, especialmente sendo defesas) como Paulo Ferreira, Jorge Andrade, Ricardo Carvalho e Jorge Costa só para citar os mais emblemáticos, veio o (quase) vazio.

Vítor Baía: O maior símbolo do FCP actual para o qual já faltam adjectivos. Continua em excelente forma e além disso é o patrão da equipa depois da saída do Jorge Costa.
Helton: É um bom guarda-redes mas fico à espera de o ver actuar no FCP em jogos de grau de dificuldade elevado, para confirmar se temos um substituto à altura do 99.
Paulo Ribeiro: Jovem, vi-o fazer alguns bons jogos em Setúbal (à excepção de um franguito contra o Benfica), tem margem de progressão mas dado que está tapado não será fácil afirmar-se a curto prazo.

Saídas e Entradas: Não se justificam de todo.

Sonkaya: Está longe de ser um jogador de top mas acredito que é o nosso melhor defesa direito. É um jogador a rever depois desta ausência prolongada. Provavelmente precisa de confiança dos adeptos para provar alguma coisa.
Bosingwa: Decididamente um dos meus mal amados. Não lhe vislumbro capacidades técnicas nem tácticas para representar o FCP. Nem a defesa nem a trinco.
Ricardo Costa: Nunca vai ser um grande central e apenas a sua entrega ao clube e a sua versatilidade para tapar buracos à esquerda e à direita lhe pode valer um lugar no plantel. Mas é só isso, um remendo razoável.
Image hosted by Photobucket.comPedro Emanuel: Sem ser uma estrela é o patrão da defesa, porque apesar de ter uma técnica e uma velocidade apenas razoáveis, compensa com uma boa leitura táctica e um bom posicionamento. É experiente e é uma voz de comando, o que numa equipa tão jovem o torna imprescindível!
Pepe: Tem crescido muito como jogador esta época e acredito que venha a ser um bom central. É rápido a sair para o ataque, forte no jogo aéreo e não fosse alguma tremideira que o traem de vez em quando e que nos custam alguns golos, já seria um jogador de top.
Bruno Alves: Não tem, nem nunca terá a não ser por milagre, lugar no FCP. Teve a sua oportunidade e falhou em toda a linha. Ainda carrega a única nódoa disciplinar do FCP 2005/06 até à data.
Marek Cech: Cumpriu sempre, sem brilho mas com distinção, quando foi chamado e a sua saída da equipa é mais um dos mistérios de Co Adriaanse. É um jogador a rever e apesar de não ser um indiscutível, é claramente o melhor na sua posição.
Image hosted by Photobucket.comCésar Peixoto: Começou bem, fez alguns golos, mas tem mostrado alguma regressão na sua adaptação à posição de LE. Não tem cumprido minimamente e não pode ser a 1ª opção para o lugar. Pode ter oportunidade a extremo-esquerdo mas a concorrência é muita...

Saídas e Entradas: Bruno Alves e Bosingwa out a título definitivo e 2 jogadores novos para as posições de DC e de LD. Alguns nomes interessantes: José Castro e Marco Caneira.

Logo que possível regresso com a análise do Super Lu(ch)xuoso Meio-Campo!

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Scolari

Scolari decidiu abrir a boca e para não variar saiu… asneira!!!
Em entrevista ao site do CNID abordou vários temas em torno da Selecção Nacional e revelou que as ausências de Vítor Baía (FC Porto) e João Pinto (então no Sporting) estão ligadas a dados que estão em seu poder, mas que nunca irá revelar.
«Nunca falarei dos atletas que não convoco. Mas, mesmo assim, poderei dizer-lhe que, nos casos que invocou – e mesmo que os jogadores não estivessem já na Selecção quando cheguei a Portugal – disponho de dados técnicos e de balneário que nunca revelarei mas que poderão estar na base das minhas decisões, porque esses dados são meus, só meus», afirma Scolari, quando questionado sobre os dois jogadores que nunca fizeram parte das suas opções.
Agora o que me pergunto é se Scolari alguma vez trabalhou com Baía ou se conhece a carreira dele para falar em dados técnicos ou de balneário? E já que deixa a dúvida no ar, porque não as tira de uma vez? Estamos a falar de quê afinal? O Sr. Scolari gosta muito de deixar a dúvida no ar, porque pensa que dessa maneira as pessoas que o ouvem passam a compreender a sua decisão de deixar de fora Vítor Baía, aquilo que ele se esquece é que em Portugal nem toda a gente é burra e ainda há quem pense pela sua própria cabeça! Da minha parte, seja qual for o resultado no próximo Mundial, pode voltar para o seu adorado país!
Já agora gostava também de saber se o Sr. Seleccionador sabe dos problemas físicos que Baía já teve, se sabe que o melhor guarda-redes português tem um currículo que fala por si (é “só” o jogador do Mundo em actividade com mais títulos) ou se porventura saberá aquilo que Baía já “deu” à selecção… Já que tem tanta informação secreta, será que não houve ninguém do staff da selecção nacional que lhe tenha entregue um DVD com o jogo Portugal-Hungria realizado no antigo Estádio da Luz e que garantiu o apuramento de Portugal para o Europeu de 2000? É que nesse jogo, Baía jogou os últimos minutos lesionado, sacrificando-se pela selecção e agravando a sua lesão…
Se fosse Pai Natal (ainda bem que não sou), era bem capaz de lhe oferecer o livro e o DVD da autobiografia de Vítor Baía de maneira a instruir-se!

Quem tem a culpa: Deus ou os homens?

Image hosted by Photobucket.comDurante o jogo com o Penafiel... depois do golo de Lisandro Lopez, que culminou uma jogada soberba de Lucho e Quaresma, os SuperDragões levantaram uma tarja onde se lia: “Perdoa-lhes Capitão, eles não SADem o que fazem!”

A divinização que a frase explicita parece-me um pouco desproporcionada mas compreendo a tristeza e a revolta de grande parte dos portistas. Como escrevi quando a sua saída era inevitável, Jorge Costa merecia terminar a carreira no seu clube, perante um Estádio do Dragão repleto... em apoteose. Mas há algo de errado nesta tarja: Qual a culpa da SAD nesta saída de Jorge Costa? Os actos tomados pela administração da SAD ao longo deste delicado caso foram irrepreensíveis. As opções técnicas do treinador foram respeitadas, como não poderia deixar de ser, enquanto que a vontade do jogador foi comprendida e, mesmo que com pesar, foi aceite a sua pretensão de abandonar o clube.
A SAD já cometeu muitos erros, alguns perfeitamente evitáveis, e infelizmente vai continuar a cometê-los porque só erra quem faz, mas neste caso é perfeitamente injusta a acusação.

Co Adriaanse e o próprio Jorge Costa são os únicos responsáveis por este desfecho:
O treinador porque não via no número 2 portista não mais do que a última escolha, facto de algum modo estranho para mim e para a generalidade dos adeptos uma vez que o lugar de defesa-central não é o que mais qualidade ostenta no plantel do FêCêPê. Mas não nos podemos esquecer dos últimos jogos do “Bicho” o ano passado, onde era ultrapassado sem dificuldade por qualquer adversário.
Jorge Costa também é responsável pela saída porque é ele que a exige. Podem dizer: “Ah e tal... mas ele não jogava!”. É verdade... mas Paulinho Santos, André e o próprio João Pinto não passaram as suas últimas épocas no onze inicial. Os caxineiros foram mesmo quase esquecidos pelos treinadores... e ninguém ouviu das suas bocas qualquer palavra de descontentamento.

Jorge Costa foi um grande capitão... ao nível de João Pinto, Gomes, Rodolfo e Virgílio. Por causa disso, todos os portistas lhe têm um carinho e uma gratidão enormes, mas em primeiro lugar têm que estar sempre os interesses do clube. No que me diz respeito, essa gratidão reflete-se na compreensão pela sua opção de não terminar a carreira no FêCêPê e no desejo férreo que volte ao seu clube quando decidir terminar a sua vida de futebolista profissional.

domingo, dezembro 18, 2005

Como dar a volta em duas lições

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Lucho, Lucho(g.p.), Lisandro; Bruno Amaro ;

Image hosted by Photobucket.comPrimeiro contra o último, no derradeiro jogo de 2005 no Estádio do Dragão. Adriaanse manteve, pela 3ª vez consecutiva, a mesma equipa mas a partida não podia ter começado pior para os Dragões.

Na primeira jogada do desafio, Bruno Amaro, de meia distância e com um pontapé colocadíssimo, colocou os penafidelenses em vantagem. O FêCêPê não acusou o golo madrugador e logo iniciou uma avalanche ofensiva sobre o último reduto do Penafiel, que por infelicidade não resultavam em golo. Uma bola no poste, outra na trave, entremeadas com uma série de oportunidades desperdiçadas, principalmente por Benny McCarthy. Diego era o jogador mais preponderante na manobra ofensiva da equipa. Solto, confiante e endiabrado, partia para cima dos adversários, criando as situações de desequilíbrio que se pedem a jogadores com as suas características. Quaresma, alvo de marcação especial, também intentava ajudar na procura do golo, mas poucas vezes foi servido. Lucho parecia nervoso, falhando inúmeros passes, coisa rara no Argentino.
A defesa e o meio campo portistas não davam quaisquer hipóteses aos pupilos de Luís Castro, que pareciam reconhecer que seria impossível adiar o golo por muito mais tempo. Até que, já perto do intervalo, Lucho, do meio da rua, com um pontapé excelente fez o empate. O Dragão acordava da hibernação que a noite fria impunha e voltava a puxar pela equipa. Poucos minutos depois, Quaresma teve um boa jogada de insistência na área adversária e foi nitidamente rasteirado. Penalti claro que Lucho se encarregou de concretizar, colocando o FêCêPê em vantagem. Tal com em Leiria, o Porto sofria um golo, mas ainda antes do fim da primeira parte conseguia dar a volta ao marcador.
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A segunda parte iniciou como terminou a primeira... o Porto jogava no meio-campo do Penafiel e tentava alcançar o golo que lhe permitísse encarar o resto do jogo com mais tranquilidade. Diego, Quaresma e Lisandro eram os que mais intentavam assaltar a área adversária mas as ocasiões de perigo foram consideravelmente inferiores às conseguidas no primeiro tempo. O terceiro golo foi uma obra prima do futebol, um exemplo de como é fácil e simples este desporto, se ele for interpretado por artistas geniais. Lucho fez um passe excelente em profundidade para Quaresma, este de primeira e de trivela colocou a bola em Lisandro... e o Argentino só precisou encostá-la para o fundo das redes de Nuno Santos. O jogo praticamente acabava aí... nada de especialmente interessante havia de ocorrer até final.
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Sem fazer um jogo excelente, o FêCêPê fez aquilo que se lhe exigia para levar de vencido o Penafiel, tendo como handicap o facto de ter sofrido um golo no primeiro minuto de jogo.

Positivo:
- Diego: O melhor portista em campo durante a 1ª parte. Confiante e em forma, Diego é um jogador formidável e titular indiscutível da equipa. Grande parte das situações de perigo da 1ª parte tiveram origem nos seus pés.
- Assunção: É já um hábito colocá-lo neste espaço mas o Brasileiro é de uma utilidade e regularidade impressionantes. Um grande jogador.
- Lucho: Estava a realizar uma das exibições menos conseguidas ao serviço do FêCêPê, até ao momento em que empatou o jogo. A partir dessa altura, subiu de rendimento partindo para uma exibição soberba.
- Quaresma: Mesmo alvo de marcação cerradíssima, teve dois cruzamentos para golo(1 desperdiçado por McCarthy, outro concretizado por Lisandro), uma bola na trave e um penalti sofrido.

Negativo:
- Laterais da defesa: Tanto Ricardo Costa como César Peixoto são adaptações. Tanto um como o outro não comprometeram mas notam-se limitações nas suas acções que de outra forma poderiam ser muito mais úteis à equipa.
- Assobios a Jorginho: Sentí-me revoltado... enojado. Um jogador do Porto entra em campo e é assobiado como se fosse um odioso adversário. O que este jogador fez de tão grave? Realizou 3 ou 4 jogos medíocres? Verdadeiramente deplorável a atitude de alguns adeptos portistas. Como bofetada, Jorginho acabou por fazer quinze minutos positivos, defendendo com voluntarismo e atacando em velocidade.

sábado, dezembro 17, 2005

Palhaçada...

É o mínimo que se pode dizer acerca do que se passou na Luz com o Nacional... Faltas atrás de faltas assinaladas ao contrário, um golo que apenas na Liga Betadine é considerado válido, faltas sobre jogadores isolados só deram amarelos. Enfim... espero que não se repita o circo do ano passado.
Mesmo contra estas circunstâncias e com o onze que vai jogar hoje no porto tenho a certeza que o meu grandioso FCP irá ganhar... e que no final da Superliga seremos campeões.

Co Adriaanse

O técnico holandês, que Pinto da Costa foi buscar ao AZ Alkmaar no Verão passado, continua a ser um nome muito discutido apesar do 1º lugar na Liga.
As razões para essa não afirmação total, advêm muito do fracasso na Liga dos Campeões e também dos resultados frente aos eternos rivais Benfica e Sporting no estádio do Dragão. Se na Liga dos Campeões o azar nunca nos “largou”, a verdade é que não pode explicar tudo. Na minha opinião houve três jogos em que Adriaanse não esteve bem. Mas vamos por partes. Na segunda jornada da competição, o Porto recebia em casa o modesto e desconhecido Artmedia de Bratislava, e quando ainda na 1ª parte a equipa faz o 2-0 e sabendo da importância deste resultado, uma vez que na 1ª jornada o Porto tinha sido derrotado pelo Rangers em Glasgow, o Porto não se tinha de fechar atrás, mas tinha a obrigação de saber controlar melhor o jogo sem correr os riscos desnecessários de continuar com uma atitude desenfreada à procura do 3º golo. Resultado? Derrota por 3-2. Na 4ª jornada, o Porto deslocou-se a Milão para enfrentar o Inter em jogo à porta fechada. Na 2ª parte do desafio e encontrando-se a vencer por 1-0, através do golão de Hugo Almeida, e estando a equipa a perder claramente o controlo do meio-campo, Adriaanse tira o pulmão Paulo Assunção (bela surpresa) e coloca em campo Bruno Alves, encostando a equipa atrás e mostrando um temor injustificado. Resultado? Derrota por 2-1. Por último, na recepção ao Glasgow Rangers, aquilo que ao intervalo seria um boa substituição como princípio, tirar um defesa-central e pôr um avançado devido ao Rangers estar a defender com 11 jogadores, acaba por ser um erro devido à equipa ficar órfã da experiência de Pedro Emanuel. Resultado? Empate 1-1.
Quanto aos jogos com o Benfica e o Sporting, parece-me que o erro foi não saber montar a equipa da melhor forma. Quaresma de fora contra o Benfica não se percebe, devido ao ascendente que o jogador vinha tendo. Contra o Sporting, Adriaanse resolveu mexer numa equipa que vinha vencendo, tirando H. Almeida para colocar o “amuado” McCarthy.
Mas porventura o erro que mais custa a todos os portistas é o afastamento de Jorge Costa! Qualquer treinador tem o direito de contar ou não com determinado jogador, agora afastar um jogador como o nosso capitão da forma que foi, é algo que ninguém entende! Vir para a imprensa dizer que J. Costa é o 5º central do plantel é, na minha opinião, não respeitar a história do clube!
Mas, e para ser justo, nem tudo é mau. A equipa joga um futebol incomparavelmente melhor que na última época (como princípio de jogo eu gosto do estilo Adriaanse) e está em 1º lugar distanciada dos mais directos adversários Benfica (6 pontos) e Sporting (7 pontos). Por outro lado, creio que o treinador aos poucos vai conhecendo melhor o futebol português e está a corrigir os erros. A equipa já não joga tão aberta como nos primeiros jogos, defende muito melhor e sabe controlar melhor os seus ímpetos atacantes. Adriaanse percebeu finalmente que o campeonato português não é como o holandês em que a maioria das equipas jogam o jogo pelo jogo.
Que seja feliz e que nos faça Campeões!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

F.C.Porto - F.C.Penafiel

17 de Dezembro, 21h15 - Estádio do Dragão

PortovsPenafiel

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Co AdriaanseCo Adriaanse parece estar a dizer tudo: Vitória! É o que se espera desta recepção ao Penafiel, último classificado da Superliga. Se for possível juntar bom futebol, para que todos os que se desloquem ao estádio não dêem o seu tempo por mal empregue... tanto melhor.

Pela primeira vez esta época, uma equipa base parece tomar forma na cabeça dos adeptos e treinador. Para este jogo não se prevêm alterações ao onze de Leiria, apesar de poder ser possível e compreensível que Adriaanse opte por dar maior poder de fogo ao ataque, já que Luís Castro, com certeza, virá com autocarro, atrelado e comboio para estacionar mesmo em frente da baliza.
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Equipa possível: Baía; Ricardo Costa, Pepe, Pedro Emanuel e César Peixoto; Paulo Assunção, Lucho e Diego; Quaresma, Lisandro Lopez e McCarthy.