Menos três pontos
Num jogo terrivelmente mal jogado, um detalhe poderia decidir o encontro… mas foram alguns os detalhes que fizeram a balança inclinar-se para um dos lados.
Detalhe 1: Koeman ganhou tacticamente a Adriaanse. Três médios encarnados contra apenas dois do FêCêPê deram uma supremacia ao meio-campo do Benfica, não deixando que quer Lucho ou Raul Meireles, conseguissem ter espaço para pautar o jogo. A pressão alta exercida sobre a defesa e meio-campo portista, fez com que o ataque estivesse entregue à sua própria sorte… a ligação entre os sectores mais avançados dos Dragões nunca foi feito com clarividência. A juntar a isto, Koeman não caiu no erro dos adversários anteriores do F.C.Porto: Não recuou! Ao não fazer isso, deixou que o FêCêPê se enrolasse na teia que estava a criar. Deve-se dizer que não foi por jogar com apenas três defesas que o Porto perdeu o jogo… até porque Paulo Assunção, durante a primeira-parte foi um autêntico central. O Porto perdeu supremacia no jogo porque Lucho e Raul Meireles não se conseguiram libertar do meio-campo do Benfica e porque Ivanildo e Quaresma foram entregues à sua própria sorte.
Detalhe 2: O golo do Benfica é uma grande infelicidade de Vítor Baía. Até essa altura, 40 minutos de jogo, os encarnados não tinham criado uma oportunidade digna de registo (tirando um corte exemplar de Paulo Assunção). É certo que a bola faz um arco incrível, mas não é admissível que um guarda-redes da categoria dele possa sofre um golo do meio do campo.
Detalhe 3: Adriaanse lê mal o jogo do banco. Adriano e Ivanildo estiveram completamente ausentes. Aos 30 minutos e como o jogo estava a decorrer, Adriaanse só tinha que retirar Ivanildo e colocar Jorginho em campo. Fazia descair McCarthy para uma das alas e Jorginho passaria a jogar como armador, tendo como efeito imediato a impossibilidade de Petit e Manuel Fernandes poderem exercer a pressão tão alta como estavam a exercer. Como consequência, Lucho e Meireles libertar-se-iam e o Benfica tinha muito mais dificuldades em segurar o jogo portista.
Detalhe 1: Koeman ganhou tacticamente a Adriaanse. Três médios encarnados contra apenas dois do FêCêPê deram uma supremacia ao meio-campo do Benfica, não deixando que quer Lucho ou Raul Meireles, conseguissem ter espaço para pautar o jogo. A pressão alta exercida sobre a defesa e meio-campo portista, fez com que o ataque estivesse entregue à sua própria sorte… a ligação entre os sectores mais avançados dos Dragões nunca foi feito com clarividência. A juntar a isto, Koeman não caiu no erro dos adversários anteriores do F.C.Porto: Não recuou! Ao não fazer isso, deixou que o FêCêPê se enrolasse na teia que estava a criar. Deve-se dizer que não foi por jogar com apenas três defesas que o Porto perdeu o jogo… até porque Paulo Assunção, durante a primeira-parte foi um autêntico central. O Porto perdeu supremacia no jogo porque Lucho e Raul Meireles não se conseguiram libertar do meio-campo do Benfica e porque Ivanildo e Quaresma foram entregues à sua própria sorte.
Detalhe 2: O golo do Benfica é uma grande infelicidade de Vítor Baía. Até essa altura, 40 minutos de jogo, os encarnados não tinham criado uma oportunidade digna de registo (tirando um corte exemplar de Paulo Assunção). É certo que a bola faz um arco incrível, mas não é admissível que um guarda-redes da categoria dele possa sofre um golo do meio do campo.
Detalhe 3: Adriaanse lê mal o jogo do banco. Adriano e Ivanildo estiveram completamente ausentes. Aos 30 minutos e como o jogo estava a decorrer, Adriaanse só tinha que retirar Ivanildo e colocar Jorginho em campo. Fazia descair McCarthy para uma das alas e Jorginho passaria a jogar como armador, tendo como efeito imediato a impossibilidade de Petit e Manuel Fernandes poderem exercer a pressão tão alta como estavam a exercer. Como consequência, Lucho e Meireles libertar-se-iam e o Benfica tinha muito mais dificuldades em segurar o jogo portista.
posted by Aníbal Letra at 10:03 da manhã
26 comments
vs
Emoções ao rubro no Domingo!
Domingo é dia de Clássico! E como diria o "nosso" Mário Jardel: "Clássico é clássico... e vice-versa!" O F.C.Porto parte para o jogo com a vantagem de saber que qualquer que seja o resultado, não impedirá a manutenção da liderança... mas é exigível muito mais do que isso à equipa de Adriaanse.
Ivica Kralj: Contratado ao Partizan de Belgrado em 1998 como uma grande mais valia para a baliza, pensava-se que finalmente o F.C.Porto tivesse encontrado alguém que pudesse fazer esquecer Vítor Baía. As suas exibições no mundial de França pela Jugoslávia faziam crescer água na boca mas na Invicta o que esperava Kralj foi um autêntico pesadelo. Frangos atrás de frangos… saídas em falso atrás de saídas em falso, como é que aquele guarda-redes titular da Jugoslávia era o mesmo que nos enterrou na Liga dos Campeões? Teoriza-se que terá sido uma lesão ocular contraída no início da época que terá contribuído para esta fraca performance… nunca saberemos ao certo. Depois de sair do FêCêPê ainda teve uma passagem pelo PSV Eindhoven antes de voltar ao Partizan. 
Fatih Sonkaya: No defesa de 2005, muito se falava da necessidade de contratação de um defesa-direito. Cicinho, Kromkamp, Nelson e Abel eram alguns dos nomes referenciados. Adriaanse nutria especial interesse pelo Holandês e quando as negociações falharam, foi com grande surpresa que o nome Sonkaya foi ouvido. Internacional Turco com nacionalidade Holandesa, formado nas escolas do Roda, chegando a ser cobiçado pelos “grandes” Holandeses e mesmo pela selecção Laranja de sub-21. Em 2004 transferiu-se para o Besiktas onde não se conseguiu afirmar e no ano seguinte, para espanto do todo o povo Turco, o grande F.C.Porto contratou-o. No Dragão, iniciou a época a titular mas as suas exibições estiveram sempre oscilantes entre dois níveis: Fraco ou muito fraco. 
Leo Lima: Em Janeiro de 2004, Victor Fernandez viu em Leo Lima aquilo que mais ninguém conseguira ver até então. Dizia-se que este jogador tinha mandado Kaká para o banco na selecção Brasileira de sub-20... eis o grande feito desta estrela! Começou a carreira no Vasco da Gama, rumando em 2003 para a Bulgária para jogar no CSKA. Nessa mesma época, o Marítimo partiu para a sua aquisição. No Dragão as suas exibições foram demasiado medíocres, sendo protagonista no defeso de 2005 do mais mediático “raspanete” que Adriaanse terá dado a um jogador de futebol. Dispensado do estágio, rumou ao Santos de onde já o quiseram correr, mas ele não aceitou a rescisão do contrato. Fez bem, caso contrário estaria cá. 
Juan Eduardo Esnaider: Chegou em 1990 a Madrid para jogar no Real. Nunca se conseguiu impor. Passou pelo Zaragoza, Atlético de Madrid e Espanhol até a Juventus ficar encantada pelo seu futebol. Em Turim jogou muito pouco, mudando-se para o Zaragoza e posteriormente para o F.C.Porto. Octávio Machado preferiu o Argentino em detrimento de Mário Jardel que havia de se transferir para o Sporting. No Dragão só durou meia época sendo substituído por um tal de Benny McCarthy. Teve passagens posteriores pelo River Plate, Ajaccio e Múrcia, mudando-se depois definitivamente para a Argentina onde ainda joga. 
Depois das votações para os melhores e piores estrangeiros (que termina hoje), de acordo com o que definimos previamente, vamos dar início à votação para o melhor 11 português.
GR: Vítor Baía, Fonseca, Silvino, Zé Beto
A votação deverá arrancar amanhã ou quarta-feira, pelo que têm até lá para completar a lista com os vossos nomes.
Vitória magra mas justa, numa partida poucas vezes bem jogada.
A segunda-parte, foi uma cópia quase perfeita da primeira: Os alas não conseguiam desequilibrar, os avançados não tinham jogo! O Marítimo apareceu um pouco mais desinibido, a defesa controlou quase sempre bem todas as situações mas por duas vezes, Helton teve que se empregar a fundo para evitar o empate. Do lado contrário, McCarthy e Jorginho também tiveram boas situações para marcarem. Destaque para um pontapé fantástico do Sul-Africano que levou a bola a embater com estrondo no poste direito da baliza adversária. 
Nota: Sem ter a ver directamente com este jogo, quero deixar uma nota muito positiva para os adeptos do Vitória de Guimarães. Tantas vezes conotados com acções violentas e anti-desportivas, no Sábado eles deram a todos os desportistas uma lição de AMOR INCONDICIONAL ao seu clube. É nos momentos difíceis que se vêm os verdadeiros adeptos e foram eles que foram lá abaixo pegar nos jogadores e disseram-lhes: NÓS ACREDITAMOS! Este tipo de atitudes está em completa oposição à que eu assisti ontem no Dragão, onde uma grossa fatia dos adeptos de uma equipa que vai isolada no comando da classificação, tudo fez para que a sua equipa perdesse pontos num jogo crucial. Parabéns aos adeptos do Vitória e pela minha parte, fico a torcer para que fiquem na Superliga. Vocês, adeptos do Vitória, merecem!
Jogo da 23º jornada da Superliga, vai opor o F.C.Porto ao 9º da classificação. A vitória é indispensável para encarar a visita ao Estádio da Luz com tranquilidade. Adriaanse, ao contrário do que seria expectável, deverá manter o esquema que vem apresentando mesmo com as ausências forçadas de Pepe e Quaresma. Para o lugar do Brasileiro, o Holandês deverá fazer subir ao relvado Bruno Alves, um jogador que tem estado bastante infeliz quando é chamado à equipa. Mas a manter a estratégia 3x3x4, tem que se concordar que, em teoria, é o jogador que melhor se adapta a ela devido à sua maior velocidade e melhor capacidade no jogo aéreo que Ricardo Costa e Pedro Emanuel. Cech também deve dar lugar a Pedro Emanuel, numa medida que visa dar à defesa uma estrutura mais sólida com um jogador experiente e que não tem propensão ofensiva. Para o lugar de Quaresma a escolha parece óbvia: Lisandro. O Argentino que nos maravilhou em 2005 desapareceu em 2006, mas é jogando que se adquire forma. Andersson, Jorginho e Alan são também soluções para aquela posição.
Depois de uma vitória convincente no Restelo, o FêCêPê recebe o Marítimo com duas baixas de vulto: Pepe e Quaresma. 
Já nos livramos da mais recente encarnação do Calabote para a visita da jornada 24 ao estádio da luz. O homem que não conseguiu ver nenhum dos quatro penaltis a favor do FêCêPê que há três anos aconteceram em pleno estádio de Alvalade, que ainda este ano nos prejudicou vergonhosamente no Dragão frente ao Sporting, que não consegue arbitrar um jogo do F.C.Porto sem deixar a sua marca na partida. Deste já nos “safemos”! A comissão de arbitragem nomeou-o para Guimarães, o que também não é mal pensado já que Simão, Manuel Fernandes e Marcel estão em risco de falharem o clássico se virem um cartão amarelo nesse jogo. Mas não pensem que a comissão de arbitragem dá ponto sem nó… acho que o Sr. Luís Guilherme, está a preparar o clássico Benfica-Porto há muito tempo e ou muito me engano ou um destes dois árbitros será o escolhido.
Olegário: Ainda anda traumatizado pelo pseudo-golo (que ainda ninguém conseguiu provar que o foi) que não validou em pleno estádio da Luz, no Benfica 0-1 F.C.Porto. A nomeação deste senhor para o clássico faria disparar a pressão exercida sobre o árbitro da partida, condicionando de forma irremediável a sua actuação.
Pedro Proença: O sócio da instituição que desistiu do lugar anual porque não ficava muito bem, é também uma escolha possível e lógica. Num jogo daquela importância para a instituição, nada melhor que um sócio da casa para controlar as situações mais complicadas do jogo.
O black-out é uma medida de precaução que as administrações dos clubes gostam de instituir para se defenderem de fantasmas que eles criam e que não conseguem controlar: O medo das declarações bombásticas de jogadores e treinadores. É usado também como uma solução punitiva quando a comunicação social em geral ou alguns orgãos em particular teimam em "portar-se" menos bem com um clube. Outros, tentam através do black-out, blindar-se ao exterior querendo com isso fortalecer o espírito de grupo.
0-2 
Co Adriaanse ganhou ontem uma batalha contra os seus críticos e contra os que se opõem ao sistema que ele teimosamente quer implantar no F.C.Porto. Desde que no jogo da 19ª jornada frente à Naval 1º de Maio, o FêCêPê passou a jogar apenas com 3 defesas, eu levantei a minha voz contra esta estratégia que me parecia demasiado “louca” para ser exequível numa equipa com a dimensão do nosso Porto. Ainda não estou rendido a ela… longe disso, mas penso que pela qualidade de jogo apresentado nos últimos dois encontros, ainda por cima frente a adversários bastante complicados, a estratégia merece de todos os Portistas no mínimo… a dúvida!
Individualizando, Helton sem ter muito trabalho, foi obrigado a duas grandes intervenções. Pepe voltou a realizar um jogo soberbo, limpo de falhas. Bosingwa e Cech estiveram quase sempre bem mas revelaram alguma precipitação especialmente no capítulo do passe. No meio-campo, Raúl Meireles destacou-se pela enorme clarividência na distribuição de jogo, Lucho realizou uma exibição discreta mas de uma enorme utilidade, enquanto Paulo Assunção nota-se que perde claramente rendimento na posição a que está votado. Os alas que tinham por missão municiar os avançados tiveram sortes diferentes: Enquanto que Quaresma, mesmo não estando a atravessar a sua melhor forma, conseguiu arrancar alguns excelentes cruzamentos, dois dos quais resultaram nos golos de Adriano, já a Ivanildo nunca saíram bem os centros nem as fintas, acabando por realizar uma exibição esforçada mas sem brilho. McCarthy e Adriano estiveram excelentes. Entendem-se como se jogassem juntos há anos, complementando a rapidez e irreverência de Adriano com a experiência, sentido de jogo e potência de remate do Sul-Africano.
Positivo:
Em Belém, o FêCêPê tem mais um teste às capacidades da equipa e principalmente ao sistema de três defesas. Depois de dois empates consecutivos frente ao Rio Ave e ao Braga, outro resultado que não a vitória seria muito mau para o futuro no campeonato e para o ambiente de instabilidade que ainda rodeia a equipa.
Em directo só consegui assistir à primeira parte do jogo F.C.Porto-Braga. Penso que nesse período, os azuis e brancos fizeram os melhores 45 minutos da época, relegando uma equipa que era conhecida pela solidez defensiva, pelo rigor táctico que emprega no seu jogo e pela enorme capacidade em surpreender os adversários em contra-ataque, para a vulgaridade que as grandes equipas costumas atirar as outras que lhes fazem frente. Nesses 45 minutos, o FêCêPê conseguiu conciliar uma sólida estrutura defensivamente, com a troca de bola eficaz e em progressão e com uma velocidade de movimentos que confundiu a defesa bracarense levando-a a jogar ao velho estilo dos nossos extintos vizinhos de Paranhos. 
Em relação ao jogo, tenho três críticas a fazer:
Hoje, o F.C.Porto volta a ter uma grande oportunidade para se distanciar dos seus mais directos perseguidores. O ambiente que se vive no seio do clube não está muito sadio, mas hoje todos os problemas devem ser esquecidos e a uma só voz, os PORTISTAS têm que estar de corpo e alma com a equipa. O jogo com o Sporting de Braga é fulcral para o futuro do campeonato e determinante para a saúde psicológica e limpeza do ambiente em que vivem, jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos.
